Dizem que é subjectiva e que cada um de nós tem uma percepção diferente da sua intensidade, uma capacidade de resistência diferente aos seus ataques , e também uma forma diferente de a manifestar.
Parece que a medicina criou uma escala ou parâmetros para medir a dor com alguma objectividade, o que deve ser importante para aliviar o sofredor.
Disse-me um médico que há doentes «bons» e doentes «maus», doentes que suportam a dor com estoicismo e procurando não afligir aqueles que estão à sua volta e doentes egoístas que desejam martirizar quem os ajuda, que querem que sofram como eles.
Pondo de parte as minhas dores, que as tive, a minha principal experiência da dor é assistir quotidianamente, há cerca de quatro anos, ao sofrimento da minha mulher: dor neuropática periférica (nas duas pernas).
A doença tem-se agravado – e as dores -, principalmente, nos últimos meses. Quatro anos com limitações acrescidas e de infelicidade. Não posso evitar uma angustia que me persegue, até onde terei capacidade para resistir a este calvário.
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