A selecção de futebol aterrou na Portela e rumou para Belém onde foi recebida pelo Presidente da Republica. Notícia o jornal Público e faz da notícia nota de redacção que Marcelo chamou a selecção “Nação Valente”.
Admito que o povo está com febre mas Marcelo manifesta evidentes sintomas de incontinência verbal. A “Nação Valente” que referiu não passa de verborreia, de uma bravata inconsequente.
Quando em 1.890 a monarquia pariu o mapa cor de rosa que pretendia ligar Angola a Moçambique – na ausência completa de meios para concretizar aquele absurdo – a Inglaterra fez um Ultimato ao governo de Lisboa para engolir o sapo.
Os republicanos espremeram aquela galinha de ovos de ouro e até fizeram um hino que, anos mais tarde a Primeira Republica maquilhou e ficou como o Hino Nacional até hoje.
O disparate do Hino Nacional está à altura do mapa cor de rosa: contra os canhões marchar, marchar. Contra os canhões de que país?
Segue essa prosa lunática que dá pelo nome de Hino Nacional:
Letra de “A Portuguesa”
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
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